Corrupção e amor à cultura do partidarismo.
Corrupção
e amor à cultura do partidarismo.
Em tempos de escândalos de corrupção, vale a pena
ser partidário?
Por Naryelle Keyse e Michelle Martins
Momentos difíceis, incertezas e muita corrupção! Esse é o cenário dos
últimos tempos na política do nosso país. Um ranking levantado pela ONG
Transparência Internacional apontou que o Brasil fechou 2016 ocupando o 79º
lugar sobre a percepção da corrupção no mundo entre 176 nações. A variação é
medida numa escala de 0 (altamente corrupto) a 100 (muito transparente) e este
resultado foi publicado no site da Agência Brasil (EBC) em 25 de janeiro deste
ano.
É nesse mar de corrupção que os
brasileiros acabam se dividindo, ainda levados pela cultura do partidarismo, e
se veem envolvidos num debate desgastante, conflitante e que acaba se tornando
extremamente chato em defesa de partidos e seus líderes que cada vez mais estão
envolvidos em algum processo judicial ligado a esquemas de corrupção.
Charge: Brum
Políticos brasileiros enganam seus eleitores com falsas promessas,
alianças em busca de votos nas urnas
Em algumas situações as pessoas ficam tão aficionadas a estes debates pondo
em jogo as relações interpessoais de empatia umas com as outras por mero
discurso político. Esquecem que, enquanto elas, brigam, debatem, discutem sobre
quem é vilão ou o mocinho da história política atual, “os donos da bola”
continuam no poder, continuam tendo regalias e a população enfrentando as
crises degradantes dos serviços públicos (como a saúde, com hospitais
sucateados, falta de material físico e humano para atender as necessidades
básicas). Problemas gravíssimos na segurança pública, onde os brasileiros é que
parecem viver como presidiários dentro de suas casas. Sem falar na educação do
país, que sofre com o desrespeito com o qual os governantes a tratam, desde o
ensino infantil até o ensino superior. Tudo por conta de partidos e líderes
políticos.
Charge: Brum
A charge mostra que o brasileiro precisa ter consciência política e mudar de atitude nas eleições
Nessa nova realidade política que estamos vivendo, não tomar partido em
especial, não ser nem de direita nem de esquerda gera um preconceito onde os
partidários intitulam os não partidários de ficar “em cima do muro”,
argumentando que é impossível alguém fazer uma análise política sem ter um
partido. Mas afinal: vivemos numa democracia ou não?!
As pessoas deviam
ser mais compreensivas, democráticas nas questões políticas. Tudo tem seu lado
bom e ruim; assim também é a política. E devemos estar cientes quando algo sair
errado; ter discernimento em reconhecer quando o voto dado não for do jeito que
se imaginava. Mas infelizmente nem todos tem esse entendimento. Essa discussão deveria
ser levada de forma harmoniosa, com pesquisa e análise criteriosa, se
informando nas melhores fontes, trocando ideias de forma construtiva, indo além
do superficial e, acima de tudo, respeitando a opinião alheia.
Charge: Brum
Futuro do país é incerto em meio a tantos escândalos de corrupção
Charge: Brum
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