Fobia Social: conheça e saiba como lidar
Fobia Social: conheça e saiba como
lidar
Cerca de um décimo da população pode
ter um diagnóstico de fobia social. Geralmente, para essas pessoas, falar em
público e encontrar estranhos são experiências assustadoras.
Por: Lorena Machado e Rodrigo Maker
Foto: Divulgação Social-Phobia-and-Anxiety
Muito tem se falado acerca das doenças que afetam a dimensão
psicológica dos seres humanos. Depressão, Síndrome do pânico e outras são
exemplos disso. A Fobia Social atinge 10% da população mundial e enquadra-se
nos transtornos da ansiedade.
Em decorrência de uma situação de exposição, o paciente
desenvolve uma ansiedade patológica e excessiva. Sintomas como palpitações,
taquicardia, parestesia e sudorese são alguns dos sintomas. De acordo com a
psicóloga Mayana Pontes, um comportamento de esquiva - como o isolamento social
- devido ao medo excessivo de ocasiões nas quais o paciente possa se sentir
exposto, também é um dos sintomas: “A partir do momento em que a pessoa percebe
que sua timidez e medo estão gerando consideráveis prejuízos sociais, como, por
exemplo, participar de uma entrevista de emprego, ir a festas, falar em público
e possuir dificuldade em realizar atividades de rotina, pode buscar
tratamento”, destacou a psicóloga.
Foto: Billboard
Celebridades como a cantora internacional Adele, já foram
uma das vítimas da Fobia Social, que gerou crises de ansiedade na artista
momentos antes de subir ao palco para fazer uma apresentação. Para ela, nada como respirar fundo, encarar a
fobia e seguir em frente fazendo performances aclamadas.
Fobia social em uma amostra de
adolescentes
Um estudo relata a prevalência e o impacto na
escolaridade da fobia social em uma amostra de adolescentes da cidade de São
Paulo, SP, Brasil. O Inventário de Fobia Social (SPIN) foi administrado em 116
estudantes adolescentes de 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries de ambos os sexos. A
prevalência da fobia social foi de 7,8% na amostra de adolescentes, com maior
incidência entre estudantes do sexo feminino, com idade entre 12 e 15. O
impacto negativo na escolaridade foi grande, aproximadamente 89% dos
adolescentes com fobia social repetiram o ano na escola ao menos uma vez.
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